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PERFUMES E MEMÓRIA AFETIVA: PESSOAS RECORDAM 35% DOS CHEIROS

CEO da L’acqua Di Fiori fala da importância dos perfumes para o cuidado das lembranças



Aquela ideia de que um perfume precisa apenas ter um aroma bom e agradável já não basta. Hoje, é preciso ser funcional. Segundo um estudo feito pela consultoria Market Watch, em 2023 esse mercado de “produtos funcionais” foi avaliado em US$9,5 bilhões e até o ano de 2028 é estimado que atinja US$14 bilhões.

 

Mais do que para ativar memórias, porém, a indústria de perfumaria passou a desenvolver fragrâncias funcionais, ou seja, perfumes que ativam sensações relacionadas ao bem-estar. Em uma pesquisa de 2023 da consultoria McKinsey feita com 7.500 pessoas em seis países, 79% dos entrevistados disseram acreditar que o bem-estar é importante e 42% o consideram uma prioridade máxima na rotina. A empresa americana também estima que o mercado global de bem-estar valha mais de 1,5 trilhão de dólares.

 

Segundo um artigo publicado em março deste ano pela WGSN, empresa de previsão de tendências com escritórios em Londres, Nova York, Hong Kong e São Paulo, as fragrâncias estão se tornando cada vez mais funcionais e atualmente unem saúde, higiene e emoção. Além disso, a pesquisa revela que o destaque da figura do perfumista, a fim de explicar qual foi a inspiração por trás de um produto, é essencial para estabelecer uma relação mais humana entre cliente e criador.

 

Estudos da Universidade Rockefeller revelaram que as pessoas lembram de 35% do que cheiram, em comparação com apenas 5% do que veem, 2% do que ouvem e 1% do que tocam.

 

E o que seriam “perfumes funcionais”? Imagine viver em um mundo na qual, onde quer que você esteja se sentindo verdadeiramente feliz, possa capturar o aroma único desse momento e transformá-lo em uma fragrância. Diversas marcas, desde as mais modernas até as tradicionais internacionais, estão aplicando inovações técnicas jamais vistas para não apenas deixar seu público cheiroso, mas os fazer se sentir bem.

 

O isolamento social durante a pandemia de covid-19 foi um dos fatores que causaram a aceleração na busca por experiências para despertar conforto e proteção. “O isolamento resultou diretamente na mudança de hábitos e comportamentos das pessoas, passando por várias fases. Uma delas foi a questão do autocuidado pessoal e também o cuidado com a casa. Os aromas e os cheiros têm um componente emocional afetivo, e o uso de fragrâncias nesses momentos permite a conexão com memórias que trazem sentimentos felizes.”, diz Leandro Terada, CEO e sócio da marca de perfumes L’acqua Di Fiori.

 

A L’acqua Di Fiori, é uma grande referência quando o assunto é “memória afetiva”. Fundada em 1980, a empresa soube deixar sua marca em diversas pessoas, trazendo fragrâncias únicas, que são lembradas até hoje. Apesar de seu retorno ao mercado ser algo recente, a L’acqua ainda é reconhecida por seu público que nunca esqueceu os cheiros e momentos que os perfumes da L’acqua os proporcionaram. Isso é um verdadeiro exemplo de “fragrância funcional”, um cheiro que marca, que transporte que o usa para as melhores lembranças do passado.





Por,

Gisele Barros

Editora Chefe do Portal ALL SENSEZ

Especialista no Mercado de Fragrâncias

Consultora de Comunicação Especializada em Perfumaria



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