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MÃOS REJUVENESCIDAS: ENTENDA OS TRATAMENTOS PARA RUGAS, PELE RESSECADA, MANCHAS E VEIAS APARENTES

Mãos são grandes delatoras do envelhecimento e podem apresentar aspecto envelhecido, ressecamento, manchas e veias aparentes. Saiba como tratar esses sinais.



Os mais belos anéis e joias para os dedos podem evidenciar a pele de uma região que, geralmente, passa despercebida nos cuidados diários. Em geral, não se usa protetor solar diário e nem sempre o hidratante cobre a pele das mãos: “Quando falamos do envelhecimento das mãos podemos dividir em áreas afetadas. Por exemplo, a epiderme, camada mais superficial da pele, sofre ressecamento devido à ação externa de agentes como o sol, poluição e o fato de lavarmos as mãos com frequência excessiva utilizando produtos que pioram essas alterações”, explica a cirurgiã plástica Dra. Beatriz Lassance, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. “Abaixo da epiderme temos a derme, onde ficam localizadas as fibras de colágeno, elastina, glândulas sebáceas e melanócitos, responsáveis pela fabricação dos pigmentos da pele. A qualidade dessas fibras, no entanto, é alterada com o tempo, tornando a pele menos elástica, mais fina e, consequentemente, mais enrugada. Além disso, a exposição solar desprotegida ao longo da vida estimula a produção de pigmento pelos melanócitos, levando assim à formação de manchas. Por último, temos o tecido adiposo, que também é reduzido com o passar dos anos. Todas essas alterações resultam em uma aparência mais enrugada, flácida, ressecada e com tendões, manchas e veias mais aparentes”, completa a médica.


Mas é possível tratar essas alterações com procedimentos minimamente invasivos, com uso de injetáveis ou tecnologias. Consultamos especialistas para explicar os melhores tratamentos para as quatro principais alterações:


Mãos flácidas e enrugadas: Para preencher as mãos que apresentam um aspecto enrugado e flácido, os injetáveis são necessários. No caso da flacidez, pode-se apostar, por exemplo, na aplicação de bioestimuladores de colágeno, como a Hidroxiapatita de Cálcio. Segundo a Dra. Beatriz, ele provoca uma reação inflamatória controlada para estimular a produção de colágeno no local. No caso de rugas mais profundas, o preenchimento com gordura, chamado de lipoenxertia, pode ajudar. “Ele também é uma excelente alternativa para rejuvenescer as mãos. A lipoenxertia consiste em um procedimento pouco invasivo no qual se retira pequena quantidade de gordura do próprio organismo do paciente através da lipoaspiração. Essa gordura é então preparada e injetada novamente nas mãos. Dessa forma, além de preencher, o procedimento, que é definitivo, também promove melhora da qualidade da pele devido a presença de células-tronco”, completa a Dra. Beatriz.


Pele ressecada: O ressecamento da pele das mãos é um grande problema que surge devido ao processo de envelhecimento. Felizmente, é possível contorná-lo através da aplicação injetável do skinbooster. “O skinbooster consiste em injeções de ácido hialurônico não reticulado, que, ao contrário da substância utilizada em preenchimentos, não promove volume, mas sim atrai água para a pele, melhorando a hidratação, o viço e a textura. No geral, são feitas cerca de três sessões mensais e o resultado permanece por um ano”, destaca a dermatologista Dra. Paola Pomerantzeff, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Outra possibilidade é com o procedimento de hidrodermoabrasão do HydraFacial. “O procedimento promove melhora instantânea da qualidade da pele, auxiliando na uniformização do tom e da textura e no aumento da firmeza, viço, maciez e brilho da pele. A patenteada tecnologia Vortex-Fusion®️ presente nas ponteiras possui um design espiral exclusivo capaz de gerar um efeito de vórtice que, combinado à tecnologia de sucção à vácuo do equipamento, consegue expelir e remover facilmente as impurezas da pele enquanto fornece soluções hidratantes para as mãos. O procedimento é rápido, completamente indolor, não invasivo e sem downtime, assim não atrapalhando a rotina”, explica Dra. Ana Macedo: dermatologista, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica.


Manchas nas mãos: Para tratar as manchas nas mãos, o dermatologista Dr. Abdo Salomão Jr. recomenda a tecnologias Solon Vektra Pico. “Esse laser da plataforma Solon é ultrarrápido e age nas manchas causando microfragmentação no pigmento, que é espatifado em pedaços muito menores, o que facilita ao organismo eliminá-los. Além disso, esse pulso é tão veloz que atinge o alvo (manchas, pigmentos de tatuagem) sem machucar o tecido sadio ao redor e sem aquecer a pele”, explica o dermatologista. Outra possibilidade é o uso da luz pulsada Solon (Expert Light). “Ela tem um sistema inovador em que ele concentra fótons em comprimentos de onda específicos, então é possível focar em hemoglobina, melanina e isso tem uma performance muito maior no clareamento da pele, porque você vai específico no alvo, diferente dos outros que são genéricos. Ele serve para clarear tanto as manchas de melanina quanto de hemoglobina. São necessárias de uma a três sessões para clarear, dependendo do tipo de pigmento, profundidade e quantidade”, explica o Dr. Abdo.


Veias aparentes: Quem apresenta veias muito aparentes nas mãos pode apostar na realização de procedimentos como a escleroterapia e o endolaser, que trazem excelentes resultados. “Na escleroterapia é aplicada uma espuma com um produto um pouco mais forte para tirar as veias da mão. Feito com duas seringas e uma torneirinha de rosca, esse produto é aplicado na veia a ser tratada, sempre guiado por ultrassom para acompanhar a progressão. Conforme a espuma entra em contato com a parede do vaso é criado um processo inflamatório intenso que cicatrizará a veia, tornando-a um cordão fibroso que se desconectará da circulação”, explica a cirurgiã vascular Dra. Aline Lamaita, membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular. Já no caso do endolaser, a veia da mão é puncionada e uma fibra é inserida em seu interior por meio de um introdutor. "Uma ponta da fibra é posicionada no interior da veia e a outra extremidade é conectada a um aparelho de laser ou radiofrequência que liberará energia para queimar a veia. A fibra então é retirada lentamente enquanto a veia é cauterizada. O interessante é que a veia não é retirada, também se transformando em um cordão fibroso que não participa mais da circulação”, comenta a cirurgiã vascular.


Por último, não devemos esquecer da fotoproteção das mãos, afinal, a pele da região está constantemente exposta a radiação solar. “O protetor solar deve ser utilizado todos os dias, devendo ter, no mínimo, FPS 30. Além disso, para garantir sua eficácia, é importante que o produto seja reaplicado a cada duas horas ou sempre que houver contato com água, como após lavar as mãos”, finaliza o Dr Abdo Salomão.


FONTES:


*DR. ABDO SALOMÃO JR: Doutor em Dermatologia pela USP (Universidade de São Paulo). É sócio Efetivo da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), Membro da American Academy of Dermatology (AAD), Sociedade Brasileira de laser em Medicina e Cirurgia e do Colégio Ibero Latino Americano de Dermatologia. Professor universitário, Dr. Abdo Salomão Jr. ministra aulas nos principais congressos nacionais da especialidade. Além disso, já deu aulas na Austrália, Itália e Coréia do Sul. É uma referência em conhecimento de lasers e tecnologias para fins dermatológicos e estéticos. Diretor da Clínica Dermatológica Abdo Salomão Junior. Instagram: @drabdosalomao


*DRA. PAOLA POMERANTZEFF: Dermatologista, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD), tem mais de 10 anos de atuação em Dermatologia Clínica. Graduada em Medicina pela Faculdade de Medicina Santo Amaro, a médica é especialista em Dermatologia pela Associação Médica Brasileira e pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, e participa periodicamente de Congressos, Jornadas e Simpósios nacionais e internacionais. Instagram: @drapaoladermatologista


*DRA. BEATRIZ LASSANCE: Cirurgiã Plástica formada na Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo e residência em cirurgia plástica na Faculdade de Medicina do ABC. Trabalhou no Onze Lieve Vrouwe Gusthuis – Amsterdam -NL e é Membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, da ISAPS (International Society of Aesthetic Plastic Surgery) e da American Society of Plastic Surgery. Além disso, é membro do American College of LifeStyle Medicine e do Colégio Brasileiro de Medicina do Estilo de Vida. Instagram: @drabeatrizlassance


*DRA. ALINE LAMAITA: Cirurgiã vascular, Dra. Aline Lamaita é membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV). Membro da Sociedade Brasileira de Laser em Medicina e Cirurgia, do American College of Phlebology, e do American College of Lifestyle Medicine, a médica é formada pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (2000) e hoje dedica a maior parte do seu tempo à Flebologia (estudo das veias). Curso de Lifestyle Medicine pela Universidade de Harvard (2018). A médica possui título de especialista em Cirurgia Vascular pela Associação Médica Brasileira / Conselho Federal de Medicina. RQE 26557. Instagram: @alinelamaita.vascular




Por,

Gisele Barros

Editora Chefe do Portal ALL SENSEZ

Especialista no Mercado de Fragrâncias

Consultora de Comunicação Especializada em Perfumaria




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