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DESAFIO DE GÊNERO: O PODER DE MULHERES QUE SE CONECTAM EM REDES

Em meio a levantamentos sobre disparidade entre gêneros, Kérastase reforça a importância de mulheres que movem mulheres e celebra resultados da 1ª edição do programa Power Talks



No Brasil, as mulheres recebem cerca de 20% menos que os homens nas maiores empresas do país. É o que aponta o levantamento feito pelos ministérios da Mulher e do Trabalho, e divulgado em março, mês em que é ‘celebrado’ o Dia Internacional das Mulheres.

 

No recorte por raça/etnia, as desigualdades relatadas pelo estudo se aprofundam ainda mais. No geral, as mulheres negras recebem 66% da remuneração de mulheres não negras, e estão em menor número no mercado de trabalho. Tais dados evidenciam os desafios e barreiras a serem enfrentados para que haja, de fato, evolução na agenda de gênero no país.

 

Entre os vários fatores que contribuem para esse cenário, a confiança é um deles. Em pesquisa proprietária divulgada em 2023, a marca Kérastase, do Grupo L’Oréal, identificou que 74% das mulheres se sentem pouco confiantes em momentos determinantes de suas carreiras, e que há grandes lacunas na forma como veem sua capacidade, suas relações de trabalho e seu potencial futuro em comparação com os homens. 

 

Tendo esse contexto em vista, Kérastase trouxe para o Brasil no ano passado o programa global Power Talks. Realizada em parceria com a ONG Alumna, a iniciativa visa conectar mulheres e promover uma rede de empoderamento com executivas da L’Oréal e parceiros, por meio de mentorias, para que as mentoradas possam adquirir mais confiança e se desenvolver pessoal e profissionalmente.

 

“A falta de confiança entre as mulheres é uma construção realizada desde a infância e potencializada na vida adulta, em que os estigmas e preconceitos de gênero vão se multiplicando. Com Power Talks, queremos criar conexões poderosas, abrir diálogos e contribuir para mudar esse cenário no ambiente corporativo” afirma Joana Fleury, Diretora Geral de Produtos Profissionais no Brasil.

 

Em fevereiro, foram finalizadas as rodadas de mentoria com as primeiras 150 mentoradas, que formaram um grupo diverso composto por 71% de mulheres que completaram o ensino médio em escolas públicas, 52% negras e 40% que ganham até dois salários mínimos. Entre os resultados preliminares levantados pela ONG Alumna, estão:

 

  • 84% das participantes estava empregadas ou estagiando ao final do ciclo de mentoria;

  • 93% das participantes indicaram estar razoavelmente ou muito confiantes em relação a um emprego ou promoção em sua área de interesse;

  • Mais de 94% das participantes se sentem capacitadas para atuar na sua área de formação ou de interesse.

Bianca Paiva, uma das mentoras do projeto, reforça a importância da representatividade e o processo de desenvolvimento das mentoradas ao longo do programa. “Ainda me recordo da nossa primeira sessão, quando abri a câmera e vi a emoção nos olhos da Paula, o que também me emocionou. Suas primeiras palavras ressoaram em mim: "CARAMBA, VOCÊ É NEGRA, ASSIM COMO EU!". Isso evidencia o quanto a representatividade é importante" conta Bianca. Ao final do ciclo de mentorias, Paula iniciou um estágio em uma multinacional e se mudou do Espírito Santo para São Paulo, em busca de novas oportunidades e realizações.

 

Agora, uma nova turma de mentoradas está iniciando sua participação no programa, que tem como objetivo impactar 600 mulheres brasileiras neste primeiro ano de iniciativa, a fim de reafirmar o compromisso de Kérastase em expandir o potencial feminino e romper as barreiras da autoconfiança.

 




Por,

Gisele Barros

Editora Chefe do Portal ALL SENSEZ

Especialista no Mercado de Fragrâncias

Consultora de Comunicação Especializada em Perfumaria




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